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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Jardim Botânico-Porto Alegre

       Jardins Botânicos são áreas protegidas, constituídas, no seu todo ou em parte, por coleções de plantas vivas cientificamente reconhecidas, organizadas, documentadas e identificadas, com a finalidade de estudo, pesquisa e documentação da flora regional, acessível ao público, servindo à educação, à cultura, ao lazer e à conservação do meio ambiente.
      O Jardim Botânico de Porto Alegre foi aberto ao público em 1958 com a exposição das primeiras coleções de palmeiras, coníferas, cactaceas, agaváceas e liliáceas. A partir de 1974 foram criadas coleções botânicas de espécies arbóreas (arboreto)organizadas por formações florestais, famílias botânicas e grupos temáticos. Possui uma área de 39 ha.
Atualmente, é considerado um dos cinco maiores jardins botânicos do Brasil devido a diversidade das coleções de plantas, qualificação estrutural e capacitação do seu quadro técnico e operacional.
Missão Institucional "Realizar a conservação integrada da flora nativa e dos ecossistemas regionais, consolidando-se como centro de referência em educação, pesquisa, cultura e lazer, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida."

      O projeto para um jardim botânico em Porto Alegre remonta ao início do século XIX, quando Dom João VI, depois de criar o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, enviou mudas para Porto Alegre a fim de estabelecer um outro parque semelhante na cidade. Infelizmente estas mudas não chegaram à capital, permanecendo retidas em Rio Grande, onde foram plantadas. Em seguida o agrônomo Paulo Schoenwald doou um terreno ao governo do estado para criar-se uma área verde nestes moldes, mas igualmente o projeto não frutificou.
     Uma terceira tentativa seria feita em 1882, quando o vereador Francisco Pinto de Souza apresentou uma proposta de aproveitamento científico da área então conhecida como a Várzea de Petrópolis, que previa um jardim e um passeio público. Considerado utópico, o plano foi arquivado e adormeceu por décadas, só voltando a ser discutido em meados do século XX.
Em 1953 a lei 2.136 autorizou o alienamento de uma área de 81,57 ha, dos quais 50 ha ficariam destinados à criação de um parque ou jardim botânico. Uma comissão foi formada para elaborar o projeto, e dentre seus membros foi destacado o professor e religioso Irmão Teodoro Luís para coordenar os trabalhos de implantação, que iniciaram em 1957 com o plantio das primeiras espécies selecionadas: uma coleção de palmeirasconíferas e suculentas. Quando aberto ao público, em 10 de setembro de 1958, já dispunha de uma coleção de quase 600 espécies.
Área das cactáceas.
Pouco depois, em 1962, foi inaugurada a estufa para os cactos, e na década de 1970 o jardim botânico foi integrado à Fundação Zoobotânica, junto com o Parque Zoológico e o Museu de Ciências Naturais. Nesta época se iniciou a coleção de arbóreas, com ênfase nas famílias de importância ecológica (MyrtaceaeRutaceaeMyrsinaceaeBignoniaceaeFabalesZingiberales, entre outras), grupos temáticos (condimentares e perfumadas) e formações florestais típicas do estado, e se lançou um programa de expedições de coleta de espécimes e sementes.
Um projeto vinculado ao Programa Pró-Guaíba possibilitou na década de 1990 um melhoramento na infra-estrutura do Jardim Botânico, quando foram construídos viveiros para broméliasorquídeas, suculentas, lianas e cactos, e foram realizadas reformas no centro de visitantes e na administração, além da criação de um Banco de Sementes.




































 

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